sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Trocar...

Nesse momento, eu trocaria meu coração por um daqueles de souveniers, duros como pedra e frios. Seria tão mais fácil. Não mais memórias, não mais histórias, não mais olhares, não mais toques, não mais sorrisos, não mais dor. Essa amiga, que me tem sido mais companheira, do que aquele que ne disse adeus. Dorme e acorda comigo todos os dias e não me deixa esquecer que ela está sempre aí pra mim, haja o que houver. Nem que seja um pequeno fiapo, daqueles bem finos como corte de papel, mas que incomodam como um ferrão de abelha. Pois muito bem, meu souvernier, vamos trocar de lugar! Me permita, por favor, um momento de paz. Só um instante de tranquilidade. E permita-me perdir mais uma coisa, não pese tanto quanto este de músculos e sangue, ele já é pesado demais pra eu suportar. Obrigada!

Até a próxima página...
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Rádio...

E mesmo quando nem o rádio coopera com seu coração ainda meio alquebrado, tocando aquela sequencia de músicas pra te fazer ainda mais miserável pela burrada que você fez? E você não sabe se ri desesperadamente pela situação ridícula em que se encontra ou se chora pelo coração aos pedaços. Tudo no que você consegue pensar são nos "ais" desse orgão miserável que não te deixa raciocinar e seguir sem pensar naquele maldito que te deixou assim. Simples, como deveria ser, mas jamais será. Se esquecer alguém que você realmente ama não existiria uma boa dose de rivotril com Jack Daniel's pra te ajudar a esquecer de si.

Bom café da manhã.... Cheers!

Até a próxima página...
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Displicência...

"s.f. Disposição daquele que não tem o menor cuidado com as coisas.
Qualidade ou particularidade daquilo que está ou permanece displicente; aborrecimento, desgosto."


Absolutamente simples assim. Displicente, com descaso, sem interesse. Por que mostrar interesse quando na verdade nada mais importa. E mais uma vez, mesmo diante de tantas promessas feitas mim mesma, meus olhos voltam a marejar. E com mais uma decepção eu sigo, mas sem evitar pensar em tudo o que aconteceu, na falta que ainda sinto, na dor que ainda pesa no peito.
Respira fundo, é o que eu sempre penso, apenas respira. E toda vez que eu falo "nunca mais" é como se eu quisesse dizer "só mais uma vez, quem sabe dá certo". E mesmo assim o coração meio burro, e bastante estúpido não desiste, desse amor doente, que consome sem fortificar. Que deixar as pernas bambas sem exaltar, que simplesmente ama e sabe que não haverá nada além da simples displicência em troca.


Até a próxima página...


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